Depois de ter alertado para as falhas na prevenção do branqueamento de capitais, a Comissão Europeia ameaça levar Portugal ao Tribunal de Justiça da União Europeia pela não transposição da Diretiva aprovada em 2018.
Recuperação de Ativos
Através de acordos bilaterais e multilaterais e de mecanismos de cooperação judicial, Portugal colabora no esforço de prevenção e combate à corrupção e de recuperação de ativos, mas ainda há muito por fazer, por exemplo, no quadro da CPLP.
Corrupção e Direitos Humanos
Os regimes autocráticos alimentam-se da corrupção e da desagregação das instituições minadas pela corrupção, por via da ação consistente de facilitadores profissionais ou da possibilidade de aquisição de residência através de esquemas de investimento como os Vistos Gold.
Friends of Angola e TI Portugal congratulam-se pelas sanções dos Estados Unidos contra antigos dirigentes em Angola
O governo norte-americano anunciou sanções contra Isabel dos Santos, o General Dino e o General Kopelipa para combater a corrupção.
Não há justiça fiscal escondendo os beneficiários efetivos
É preciso facilitar o acesso público aos registos de beneficiários efetivos e explicitar, junto das empresas e do público em geral, a sua utilidade e a sua relevância. Caso contrário, é um instrumento que se torna inútil para o sistema português anti-branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo.
Portugal, a lavadeira de luxo da cleptocracia angolana
Processo iniciado no DCIAP contra o Banco Comercial Português por três ONG angolanas exige total transparência sobre a atividade de supervisão do Banco de Portugal.
Cidadãos mais exigentes formam democracias e instituições mais robustas
Graças ao apoio dos nossos associados, ao longo dos últimos 10 anos conseguimos fazer crescer o movimento organizado anti-corrupção em Portugal, mas estamos apenas no começo do caminho.
A exportação do velho produto português: o todo-poderoso intermediário
Em Portugal, o conflito de interesses e as portas giratórias estão completamente desregulados, e ante o papel dos facilitadores nos negócios fantasma os poderes político, legislativo e regulatório assobiam para o lado.
Advogados, contabilistas e outros profissionais da indústria financeira facilitam o crime do colarinho branco
OCDE insta os países a investigar os “facilitadores” da evasão fiscal, lavagem de dinheiro e outras finanças ilícitas.
Tudo bons rapazes
É uma vergonha, não há como dizê-lo de outro modo, que os mais altos responsáveis da nação – incluindo quem se senta no Parlamento – venham dizer-nos que a luta contra a corrupção está entre as suas prioridades. Não está. Nem nunca esteve.