A TI Portugal investiga o histórico de todas as empresas que pretendem integrar o BIF Portugal, por forma a avaliar se estas estiveram envolvidos em casos confirmados de corrupção ou outros de elevado risco reputacional, tais como violações ambientais ou de direitos humanos. Isto inclui não apenas condenações, mas também alegações, e abrange todos os líderes de topo das empresas, incluindo os acionistas. O objetivo desta componente de due diligence é determinar se o compromisso da empresa com a integridade foi feito de boa fé. Se esse processo indicar que a TI Portugal está a ser usada para “branquear” ou “limpar” o desempenho da empresa, a empresa não pode integrar o Forum.

As empresas que integram o BIF Portugal devem ter políticas e procedimentos que garantam a prevenção, deteção e combate à corrupção e infrações conexas, ou estarem em processo de implementação. Nesta fase, as empresas devem estar preparadas para demonstrar que 1) as suas políticas estão de acordo com os Princípios Empresariais da TI para Combater o Suborno ou 2) a empresa apresenta razões sólidas para eventuais lacunas identificadas e compromete-se a corrigi-las e a implementar melhores práticas. Se as empresas não cumprirem um destes dois requisitos, não podem ser membros do BIF Portugal.

A TI Portugal realiza pelo menos uma reunião com o Ponto de Contacto para a Integridade indicado pela empresa e com a liderança de topo (um membro do Conselho de Administração ou da Comissão Executiva). Nestas reuniões são avaliados os graus de motivação e de compromisso da empresa com a Integridade, mas igualmente clarificadas quaisquer dúvidas saídas da primeira componente do processo de due diligence. A empresa deve dar resposta a todas as questões solicitadas, bem como facultar elementos que não estejam acessíveis online ou em bases de dados públicas tais como comunicações internas destinadas a reforçar a integridade da empresa. Se a empresa não responder cabalmente às questões colocadas pela TI Portugal, a empresa não pode integrar o Forum.