Celebração do 13º aniversário da TI Portugal

A TI Portugal celebrou ontem, dia 17 de setembro, o seu 13º aniversário, com um almoço-debate na Academia Recreio Artístico, em Lisboa.

Este almoço-debate, com o tema “Que caminho e fatores de sucesso para a promoção associativa da transparência e integridade em Portugal?”, contou com a presença de cerca de 30 participantes, entre pessoas Associadas, membros da Direção da TI Portugal e os seis oradores convidados.

Ana Gomes (Presidente da Mesa da Assembleia Geral da TI Portugal) foi a primeira a intervir no período de debate e destacou o excelente trabalho que a TI Portugal tem vindo a desenvolver em vários domínios e áreas de atuação. Logo de seguida, Luís de Sousa (primeiro Presidente da TI Portugal e Investigador principal do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa), fez uma retrospectiva do trabalho da TI Portugal, desde os seus primórdios até à atualidade, apelidando a fundação da nossa Associação como um marco e uma revolução no panorama do associativismo em Portugal.

Por sua vez, Paulo Morais (Membro Fundador da TI Portugal e atual Presidente da Associação Frente Cívica), centrou a sua intervenção no que mudou desde a fundação da TI Portugal e na cada vez maior sofisticação dos crimes de corrupção, elencando também vários desafios para o futuro: cooperação entre todos os que lutam contra a corrupção, encontrar alianças a nível internacional, denunciar todo o tipo de fenómenos de corrupção e assegurar a proteção de denunciantes.

Mário Parra da Silva (Presidente da Associação Portuguesa de Ética Empresarial – APEE), falou enquanto Presidente do primeiro e único associado coletivo da TI Portugal desde a sua fundação, para sublinhar que o combate à corrupção é fundamental, mencionando os avanços verificados na ética e integridade empresariais, a nível nacional e internacional.

O penúltimo orador da tarde foi António João Maia (Presidente do Observatório de Economia e Gestão de Fraude – OBEGEF), que declarou logo de início que os fenómenos corruptivos deviam interessar a todos e que infelizmente continuarão a ser prevalentes no futuro. Como tal, salientou ainda que podemos e devemos trabalhar com os cidadãos e com as organizações para melhorar as sociedades, sendo que há muito trabalho a fazer em termos de formação e de consciencializar para o combate à corrupção.

André Francisco Teixeira (Presidente do Conselho Nacional de Estudantes de Direito – CNED), encerrou este período de debate focando a sua intervenção do papel e nos desafios dos mais jovens na sociedade, referindo que não é possível termos uma democracia saudável sem a construção de cidadãos com capacidade cívica, livres e dotados de todas as ferramentas.

No final deste almoço-debate de comemoração dos 13 anos da TI Portugal, Nuno Cunha Rolo (Presidente da TI Portugal), fez um breve resumo do trabalho da TI Portugal, do que fazemos para combater a corrupção, dos nossos projetos e lançamentos futuros, sem esquecer as conquistas alcançadas ao longo destes anos, complementando assim as intervenções dos diversos oradores. O Presidente da TI Portugal deu por encerrado este almoço dizendo que “seria bom sinal se não houvesse mais nenhuma comemoração de aniversário da TI Portugal, porque isso significaria que já não haveria corrupção em Portugal. Vamos continuar a trabalhar e para o ano cá estaremos, todos juntos, a celebrar mais conquistas no combate à corrupção”.

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